Quarteirão Paulista e Theatro Pedro II
1890 – Demarcação do largo da Matriz e sua divisão em dois.
1897 – Inauguração do Teatro Carlos Gomes.
1905 – Demolição da Igreja da Matriz (que estava em ruínas) E Início das obras da Catedral de São Sebastião.
1917 – Inauguração do novo “Paço municipal do Rio Branco” com as instalações de novos passeios, um coreto e um bar da cervejaria Antarctica, no local da velha Matriz e iluminações adequadas.
1930 – Inauguração do Quarteirão Paulista com o edifício Meira Junior, o Teatro Dom Pedro II e o Palace Hotel.
1944 – Demolição do Teatro Carlos Gomes.
“A Companhia Cervejaria Paulista, para corresponder ao favor publico a que devia o seu crescente desenvolvimento, deliberou cooperar no embellezamento da cidade, fazendo construir no centro do chamado ‘quarteirão paulista’, á
Praça 15 de Novembro, um theatro e ao lado deste, em pendant com o do Central Hotel, outro prédio de lojas e
Escriptorios.” (MEIRA JUNIOR, 1932, P. 3).
Partindo desta fala do Dr. João Alves Meira Junior, presidente da Cia Cervejaria Paulista, podemos observar dentro do contexto da época, as ideias dos mesmos, em relação à demonstração de poder que fora obtido com o constante crescimento da cervejaria. Dentro de um período em que se vivia a “alta sociedade” na vida “boêmia”, nos cafés-dançantes, com champagne e mulheres importadas da França, espetáculos teatrais e jogatina. A construção destas obras, o Quarteirão Paulista, nos mostra que o “embellezamento” contido nas palavras do Dr. Meira Junior, passava também por chamar a atenção das pessoas para o seu sucesso e mostrar que a Cia Paulista estava antenada às necessidades daquele núcleo social, que se fora proposto o Theatro.
Financiado pela Companhia Cervejaria Paulista, com o objetivo de, além de embelezar a cidade, tornar Ribeirão Preto um dos pólos do interior do estado. O Quarteirão Paulista, foi a conclusão do processo