Quanto vale ou é por quilo
O filme faz uma comparação dos tempos atuais com situações que ocorreram há muito tempo, mostrando que apesar de todos esses anos a desigualdade e o oportunismo em cima de pessoas menos favorecidas continuam de certo modo “iguais” e que a escravidão ainda existe que alguma forma, em outro contexto como mostra no filme, e que a lei que aboliu a escravidão ficou no papel, pois muitas coisas não mudaram. Claro que hoje em dia as pessoas não são mais aprisionadas e chicoteadas como eram feito com os escravos daquela época, mas a ganância por dinheiro e lucro é disfarçada por certas condições e/ou promessas que levam as pessoas a pensarem que aquilo possa lhe ajudar e que atrás de toda aquela bondade há uma segunda intenção, uma oportunidade para ganhar e tirar dinheiro em cima da pessoa.
Retrata-se ainda o trabalho de ONG’s que ao invés de praticar a inclusão social se aproveitam de tal desculpa para tirar proveito financeiro e de como o status das pessoas que formam e organizam essas ONG’s são mais fortes , ou seja, eles tem bastante dinheiro, as pessoas acabam que se conformam mesmo sabendo da verdade. O mercado fala e trata da miséria como uma espécie de marketing, usando isso para de alguma forma faturar, é essa idéia que o filme passa, de que com um discurso de melhoria para o povo a ONG poderia ajudar na integração social, porém o que acontece é um faturamento das contas para se ter mais e mais dinheiro e quando a mulher foi tentar exigir seus direitos e denunciar as falcatruas acabou sendo ameaçada, o que nos faz pensar sobre a nossa liberdade de expressão e sobre os princípios éticos. Muitos sabem sobre a corrupção do país, mas nem todos ligam ou se importam, estão conformados com essa situação.
Nota-se que apesar da política democrática exercida no Brasil há ainda uma falta enorme de respeito para com o individuo, é claro que há muitas desigualdades sociais e que se deve começar a tentar fazer uma mudança em relação a isso o quanto antes, não