Quanto vale ou é por quilo?
Professor: Geraldo Freire
Disciplina: Filosofia do direito
Turma: 1501“A”
“QUANTO VALE OU É POR QUILO?” (Sérgio Bianchi)
1ª) Faça um resumo critico do filme:
O filme tem como pano de fundo o comércio, a negligência e a exploração do trabalho escravo. Sérgio Bianchi, diretor do filme, traça uma analogia entre duas épocas, destacando em quadros, várias histórias ocorridas no passado e na atualidade. Aparentemente distintas estas guardam entre si a manutenção da ordem socioeconômica, corrupção impune e lucro fácil. O paralelo que se faz do Brasil passado com o Brasil presente é a versão moderna desse comércio: explorar a miséria dos excluídos nas atividades e projetos assistencialistas financiados pelo estado através de várias ONGS.
Assim como os escravos eram mercadorias do séc. XVI ao XIX, os descendentes de escravos, incluindo brancos, formam uma matéria prima de miseráveis, pobres e excluídos que hoje viraram mercadoria para ser explorada. O filme mostra a lei sempre a favor dos ricos e poderosos e o sequestro aparece como um grito de desespero de uma sociedade que não sabe como fugir de tanta exploração. Bianchi apresenta o capitão do mato como vivo, ativo e servindo, forçado pela situação social, aos desmandos dos grandes senhores de hoje.
2ª) Faça uma relação do filme com a atual questão das cotas raciais e sociais nas universidades federais. Após assistir a este filme, você ainda acha que pode ser uma forma de reparar a injustiça social brasileira? Justifique:
A questão das cotas no Brasil deve ser tomada como um problema e não como solução, pois elas não devem ter a missão de resolver o problema da educação em nosso pais, isso deve ser solucionado em longo prazo investindo na educação de base, ou seja, em escolas, creches e bons incentivos aos professores. O filme mostra como os negros e pessoas de baixa renda ainda são descriminados, mais essa injustiça deveria ser reparada com o cumprimento das leis, pois somos iguais