Quanto mais civilizados o HOMEM é o LOBO do HOMEM - SOMOS ISENTOS?
Se alguém afirmasse que a sociedade é corrupta, como um todo, estaria cometendo uma injustiça (sem considerar o risco de ser processado por algum cidadão representativo da mesma, que se sentisse ofendido e maculado), pois a grande maioria não é desonesta ou corrupta, até que se prove o contrário.
Sabemos, porém o quanto é difícil obter provas conclusivas e inquestionáveis dos atos de corrupção, e que a quem acusa cabe o ônus da prova, e que prova testemunhal somente, é muito vulnerável e questionável. Aqui se evidencia uma grande CONSTATAÇÃO histórica: não conseguimos identificar cidadão corrupto sem que o mesmo detenha algum tipo de poder, e neste sentido alguém afirmou: “o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente!” Mas existe exceção! Isto é o condicionante da regra. Há os não corruptos- aqueles sem nenhum poder-condição conseqüente- e aqueles com poder, que não são corruptos (?). O poder é sem dúvida, o condicionante maior, não significando, porém a determinação absoluta da máxima a quem o detém.
Ao longo da história quem tem o poder, poder qualquer e qualquer poder: político, econômico, religioso, da mídia, etc., conta e faz a história! O cidadão comum não detém em principio, nenhum poder. Fica, então, improvável ser atribuído a ele qualquer conotação neste sentido. Ele é um mero observador dos atos de cidadão ao qual foi dado o poder – principalmente, entre nós, o político.
A sociedade é o berço do cidadão, em origem e qualificação para o poder constituído, entre eles, o político. Ela cria, e dá a ascensão ao mesmo. Aqui reafirmamos a máxima: o homem é produto do meio e o meio é produto do homem! Esta interação tem uma reciprocidade quase absoluta.
No contexto político atual vemos os nobres (!) representantes do povo – sociedade- na sua expressão mais ampla da afirmação precípua da democracia - na casa do povo- assembléia- (?!) em situações cômicas,