QUANTO CUSTA UM FUNCIONARIO NO BRASIL
Em recente pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) juntamente com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) foi apurado que o custo efetivo de um funcionário para a empresa pode chegar a três vezes o valor do salário pago a ele. Este valor pode variar dependendo de algumas circunstâncias conforme sindicato de classe, regime de apuração da empresa e ramo de atividade.
Mas como chegaram a este custo?
Este custo foi obtido a partir da soma de todas as verbas trabalhistas: 13º, adicional de férias, vale alimentação e transporte, além das contribuições sociais como auxílio-creche, salário-educação, fundo de garantia e INSS, considerando também indenizações em caso de demissão; reunindo todos os impostos e encargos previstos em lei. Por último, outras despesas que sua empresa tem sempre que contrata um funcionário novo, como treinamento e administração de pessoal.
Os anos de trabalho aumentam ou diminuem esse custo?
A boa notícia é que com o passar dos anos que o seu funcionário permaneça na empresa este custo diminui consideravelmente. Isso acontece porque os valores gastos com treinamento e administração de pessoal, por exemplo, são diluídos pelo tempo, o que leva a investimentos em fidelidade do funcionário se tornarem um bom negócio.
Funcionários que ficam menos de um ano no cargo podem lhe custar cerca de 2,83 vezes o salário bruto da carteira de trabalho. Este valor diminui para 2,55 vezes o salário mensal se a pessoa permanecer por cinco anos. Portanto, um trabalhador que recebe R$ 730,00 demandará um dispêndio de R$ 2.067 por mês, baixando para R$ 1.861 se permanecer por mais de 60 meses.
Qual é o peso da legislação trabalhista no custo do trabalho?
A Legislação trabalhista é a diferença entre o custo total gasto pela sua empresa com o trabalhador e o valor total do contrato de trabalho percebido por esse trabalhador. Estão incluídos o salário, 13º, férias, entre outros valores. Dessa forma, este custo é