QUANDO A CORPORAÇÕES CHAMAM
Aeroporto Charles De Gaulle, dezembro de 1998 : Em datas e países diferentes o corpo gerencial de logística, cadeia de fornecimento, recursos humanos, engenharias, finanças, negócios e comunicações tiveram seus encontros mundiais e agora era a vez da TI Corporativa. Um carro da companhia nos levou até um agradável castelo medieval, onde iríamos nos reunir com as Vice-presidências de TI, Finanças e Recursos Humanos das Américas, Europa e Ásia Pacífico.
Orquestrado pelo setor de energia nuclear francês, o plano compreendia uma reestruturação mundial nos 30 países em que empresas de tecnologia na área de conectores automotivos, elétricos e eletrônicos foram adquiridas ou fundidas, as quais viriam mais tarde se tornar a FCI Corporation, o 4º maior provedor de soluções na área de conectores. E a filial brasileira estava nos planos da companhia, uma vez que oferecia condições para hospedar os pilotos de várias ondas de Tecnologia da Informação, devido à complexidade de nossa legislação, distâncias continentais, baixo risco/custo das operações locais e por abrigar duas BU/MU completamente distintas no mesmo Site (40.000m2). Uma vez bem sucedido no Brasil, um projeto global seria implementado facilmente em outros países.
O grande desafio seria a preparação do time de gerências locais para, ano após ano, exceder todas as expectativas das operações diárias, projetos corporativos e clientes globais : os próximos doze anos mudariam para sempre nossa maneira de pensar, agir e se relacionar em um ambiente tão complexo e desafiador, consolidando quinze culturas diferentes, as mais diversas Plataformas Tecnologicas, legislações e práticas de negócios corporativos.
A valorização do Ser Humano, programas de Educação Executiva e Governança (MIT Boston) dentro e fora da Corporação, capacitação técnica para suporte à uma Infraestrutura de TI Global e de negócios desde o chão de