Quando ensinar?

QUANDO ENSINAR? ... OU O PROBLEMA DA ORGANIZAÇÃO E SEQUENCIAÇÃO DAS INTENÇÕES EDUCATIVAS

Quando pensamos no aluno das primeiras séries do ensino fundamental, estamos considerando um sujeito que tem tempo de vida, uma história. Quando ele ingressa nessas séries, temos que ter claro que eles não deixaram de ser crianças, nem tão pouco são adultos em miniaturas. Tem suas particularidades e bagagem trazida da educação infantil, ou seja, não iniciam algo totalmente novo, vive apenas um momento de progresso de suas experiências. Desta forma, queremos garantir a continuidade dos trabalhos desenvolvidos na educação infantil, não esquecendo que esta nova fase se caracteriza pelo início de uma etapa diferente, em que a rotina se altera, os horários são menos flexíveis, as atividades se tornam mais complexas, há maior rigor no comprimento dos combinados e prazo de entrega das tarefas. Assim sendo, as crianças entram então em contato de modo mais sistematizado, com o conhecimento elaborado. Inicialmente dependerá do fazer colaborativo e do olhar investigativo do educador para realizar suas atividades, porém esse fazer se tornará autônomo ao longo da caminhada do ensino fundamental.
Quando há intenção educativa há análise de tarefas e análise de conteúdos. A primeira voltada para a execução e operacionalização dos objetivos e a segunda para a ordenação dos blocos que compreendem o que ensinar? Para dar sequência conforme o processo cognitivo do aprendente, alguns critérios são relevantes para que as aplicações lhe sejam significativas, na concepção construtivista de aprendizagem escolar.
O primeiro critério é estabelecer o objetivo geral. Quando o professor estabelece esse critério na intenção educativa do projeto, ele está marcando passos que o aluno deverá atingir ao final do programa. Na pedagogia de projetos o professor concebe até onde o aluno pode alcançar.
Estabelecer o objetivo geral é supor os resultados da aprendizagem do aluno ao final de cada