Quando em 1532 se organizou economicamente e civilmente a sociedade brasileira
“A mobilidade é a saída do português em busca de outras raças, cultura, riquezas etc.”
Quanto à miscibilidade, nenhum povo colonizador, dos modernos, excedeu ou sequer igualou nesse ponto aos portugueses. A miscibilidade, mais do que a mobilidade, foi o processo pelo qual os portugueses compensaram-se da deficiência em massa ou volume humano para a colonização em larga escala e sobre áreas extensíssimas. (pg. 70)
“A miscibilidade é mistura de raças; os portugueses se misturavam com as índias, as negras, com outras raças essa mistura trouxe não só a mistura de raças mas também uma doença, a sífilis, que não era dada tanta importância, antes considerada uma “ ferida de guerra”, só se considerava homem aquele que tivesse essa marca, sendo que de cada mil pessoas, dez morriam da doença.”
Outra circunstância ou condição favoreceu o português, tanto quanto a miscibilidade e a mobilidade, na conquista de terras e no domínio de povos tropicais: a aclimatabilidade. (pg. 72)
“Além desses fatores, o clima também foi relevante para a adaptação dos colonizadores em suas colônias, propiciando o crescimento e estabilidade de novas culturas e etnias”.
A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou êxito, trouxe em consequência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais ou menos aristocráticas e escravocratas. Por conseguinte de interesses econômicos semelhantes. O antagonismo econômico se