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O que conhecemos como “Estado moderno” surgiu com a desintegração da sociedade medieval e das relações sociais e políticas entre os senhores feudais os servos e o poder centralizado na estrutura da Igreja (poder espiritual) a partir da concepção universalista da respublica christiana.
Assim a primeira característica do Estado moderno é o que Max Weber definiu como a centralização do poder, ou o que ele chamou de “monopólio da força legítima”.
Antes de darmos continuidade nas principais características do Estado moderno devemos analisar rapidamente o conceito básico de “política”, “poder” e “força”.
A política
Etimologicamente a palavra política vem do grego politéia, que por sua vez se remete a cidades da Grécia Antiga que tinham o nome de pólis. Nesse âmbito pode-se dizer que política diz respeito à atuação dos indivíduos dentro da pólis (ou a politike) interferindo, decidindo ou gerindo o governo da cidade, ou em outras palavras, política é a “arte de governar”.
Contudo, devemos perceber que o desejo de governar leva às pessoas ao comando, ou seja, ao poder. Assim política pode ser compreendida também como o local do poder: “poder fazer”, “poder exercer”, “poder agir”. Muitas vezes para conseguir “fazer”, “exercer” ou “agir”, os indivíduos devem ter a capacidade de convencer. Assim podemos dizer que política é também a “arte de convencimento”.
A partir dessa breve explicação podemos perceber mais claramente a utilização da palavra política em alguns exemplos cotidianos:
Fala-se, por exemplo, da “política da escola” ou “política da empresa” referindo-se a uma estrutura determinada de poder, ou seja, à administração da empresa ou da escola enquanto um local de poder.
Política pode ser utilizada com o significado de “jogo de cintura”, quando, por exemplo, pedimos para alguém deixar de ser intransigente para “ser mais político”. Trata-se exatamente da ideia de política ligada ao convencimento.
Podemos se referir à