qualquer coisas
Só permanecendo fiéis aos mandamentos de Deus, à Aliança que Cristo selou com seu sangue derramado na Cruz é que podereis ser os apóstolos e as testemunhas do novo milênio. É próprio da condição humana e, particularmente, da juventude buscar o Absoluto, o sentido e a plenitude da existência. Amados jovens, não vos contenteis com nada menos do que os mais altos ideais! Não vos deixeis desanimar por aqueles que, desiludidos da vida, se tornaram surdos aos anseios mais profundos e autênticos do seu coração.
A carta que o Papa João Paulo II escreveu em 1985, faz menção ao Evangelho do jovem rico (Mc 10, 17-22), creio que para respondermos sobre a missão e vocação de cada jovem seja necessário recorrer a este belo texto.
Ressalto, sobretudo, a pergunta que o jovem faz: "que devo fazer para ganhar a vida eterna?" esta pergunta do jovem rico, afirma João Paulo, " continua a fazer cada jovem. Ver aquilo que realmente dita em sua vida. O que devo fazer? O que fazer para que a minha vida tenha sentido? ". O jovem pede uma resposta definitiva, depeso, e recorre ante as próprias dúvidas, anseio, esperança, àquele que verdadeiramente tem a resposta, Jesus Cristo. Continua o texto que Jesus fitou-o (olhou-o) com amor. Este olhar amoroso percorre toda a saga do homem para com Deus. Deus que após criar o homem e a mulher "viu que tudo era muito bom" (Gn 1, 31). O olhar do criador se faz ressoar no olhar de Jesus Cristo àquele jovem e a cada jovem. Olhar selado na sua própria cruz.
A vocação e missão de cada jovem inicia-se nisto, na consciência de ser amado, de ser amado eternamente e escolhido desde toda a eternidade. Esse olhar dá sentido à vida, pois dele advêm o convite: Segue-me.
O convite de Jesus Cristo é feito à todos, segui-lo é o caminho e a vocação da Igreja universal (cf LG). Para o jovem é mais do que simples projeto. A vocação está posta na vontade de Deus, o jovem ao perguntar quer saber: "Qual é o seu plano com relação a