Qualidades psíquicas

O presente texto tem como objetivo Discorrer sobre processo das estruturas do consciente, pré-consciente e inconsciente, assim como o destrinchamento do aparelho psíquico, demarcando e percorrendo por suas funções a fim de compreender e perceber seu funcionamento. Para o autor, quando se fala em consciência, a um consentimento geral da sua definição e funcionalidade. Não se contradiz a afirmação de que percepções, sentimentos e processos de pensamentos, mesmo não sendo um processo contínuo, quando evocados, se tornam parte da consciência. Mas o que dizer da existência dos processos físicos e somáticos oriundos do psiquismo? A partir desse questionamento, faz-se necessário procurar outra determinação para o processo psíquico. É a psicanálise, com a corroboração de alguns pensadores, a afirmar à participação efetiva do inconsciente no aparelho psíquico, capacitando a psicologia a assumir seu lugar entre as ciências naturais.
Para dar valor cientifico e validade ao processo do inconsciente, foi necessário fazer observações do aparelho perceptivo, onde através de interrupções na seqüência dos acontecimentos psíquicos, preencheram-se as lacunas com interpretações que pudessem transformá-las em material consciente, a fim de complementar o consciente com o inconsciente. Essas observações desencadearam três tipos de processos psíquicos: O consciente, que é aquilo que está sendo lembrado; o pré-consciente, constituído por material inconsciente que, quando solicitado pelo consciente, vem a tona podendo percorrer facilmente pelos dois estados; e o inconsciente, que é caracterizado por materiais psíquicos com dificuldade de se tornarem conscientes, para tal, tem –se que inferi-los e traduzi-los para a forma consciente.
É esse processo de trazer o inconsciente a tona que se encarrega os tratamentos analíticos. O tornar algo consciente também está ligado às percepções do corpo e dos seus órgãos sensoriais frente ao mundo externo. A fala, por exemplo, é uma função bem