Qualidade
Texto baseado no artigo publicado por exame em 17 de maio de 2000, elaborado pelo professor Francisco Gracioso.
Em 1999 Carlos Ghosn recebeu uma missão para o acontecimento de uma grande mudança em uma das empresas automobilísticas que foi considerada a maior no ramo. A Nissan foi comparada a General Motors, mas tendo uma visão de um ponto elevado, meio torta.
Com tantos problemas financeiros na montadora japonesa Ghosn encarou uma situação complicada, pois a Nissan tinha muito custo principalmente com a teia de participação dos acionarias de fornecedores que foi retirada. As mudanças começaram acontecer com cinco fabricas sendo fechadas um dos planos de enxugamentos da empresa com uma nova cultura de aproveitar os funcionários jovens para iniciar a recuperação da montadora. Mesmo não agradando aos antigos da direção que tinham uma visão individualista cada um preocupado com seu próprio setor, Ghosn radicalizou em suas decisões e mapeou as possíveis causas que estavam impedindo o crescimento da montadora, já que a Nissan era campeã em produtividade e qualidade total que motivo poderia leva-la a quase falência? Ele identificou que a montadora não tinha criatividade para inovar para atender ao mercado e fidelizar a sua marca, com isso Ghosn selecionou uma equipe de 1000 homens onde 200 foram escolhidos para traçar um plano de melhoria e unificar as montadoras em todo mundo. Foi com base no diagnóstico preparado pelos seus 200 “Ghosn Boys” que Ghosn desenvolveu o plano de ressurgimento da empresa. Este plano apoia-se nas seguintes premissas e conclusões: 1. Falta de compromisso de longo prazo dos funcionários
2. Crônico isolamento dos departamentos
3. Falta de orientação para o lucro e falta de urgência nas soluções.
Com Ghosn, na Nissan, as coisas caminham ao inverso. Ele começou pela produção, cortando custos e apertando os fornecedores. Milhares de pessoas estão perdendo empregos que julgavam vitalícios, segundo a cultura