Qualidade
O conceito da qualidade tem evoluído, com especiais transformações em marcos fundamentais para a história moderna, sendo o Séc. XX a idade da Qualidade.
Nos tempos antigos, comum era o processo produtivo e de controle da qualidade estar centrado num só individuo, o artesão. Este rejeitava os produtos que não cumprissem com os seus requisitos de qualidade, em especial porque o pagamento era baseado na qualidade da peça.
A industrialização vem trazer muitas alterações, ao massificar a produção, o que obriga a que sejam introduzidos novas formas de controle, obrigatórias, pois o artesão dá origem ao operador (muitas vezes sem instrução, não treina para as atividades fabris), que coadjuvava a máquina na produção. A qualidade é assegurada pela perícia do operário, e pelas inspeções.
O sistema de Taylor, implementado nos EUA, no fim do século XIX, provocou um grande aumento na produtividade, mas provocou também elevadas perdas por questões de qualidade, fazendo nascerem assim os primeiros departamentos de inspeção.
Nasce o controle da qualidade formal, que caracteriza pela verificação de materiais, peças, componentes, ferramentas e outros estão de acordo com os padrões estabelecidos. Era um processo baseado nas inspeções, o que resultava muitas vezes na rejeição ou retrabalho de lotes inteiros ou então na expedição de lotes fora da conformidade. Os custos associados á qualidade eram substanciais.
Com o inicio do séc. XX surgem os conceitos de Shewhart (1981 – 1967) genericamente conhecidos por controle estatístico. A este