Qualidade
UM PARALELO DE SUAS CONTRIBUIÇÕES COM A ABORDAGEM
“SISTÊMICA” DAS ORGANIZAÇÕES.
ARMAND V. FEIGENBAUM
Para Feigenbaum a Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. Como paralelo de suas contribuições com a abordagem sistêmica das organizações, seu conjunto de elementos interdependentes e que interagem com os objetivos comuns da organização são:
1. É o único objetivo da organização; 2. É determinada pelos clientes; 3.
Pressupõe trabalho em grupo (círculos de qualidade); 4. Exige o comprometimento da alta direção; 5. Exige o empowerment (aumento da capacidade de decisão dos trabalhadores e redução dos níveis hierárquicos).
(FEIGENBAUM, 1994)
Defende que a qualidade deve ser planejada e embutida nos produtos, não podendo ser obtida somente a partir da inspeção dos mesmos. Para amparar estas exigências defende que a empresa estruture um Sistema de Qualidade.
Define o Sistema de Qualidade Total como a combinação da estrutura operacional de trabalho de toda a organização documentada em procedimentos de gestão e técnicos, efetivos e integrados, para o direcionamento das ações coordenadas de mão de obra, máquinas e informações da organização, de acordo com os melhores e mais práticos meios de assegurar a satisfação quanto à qualidade e custos.
O Sistema de Qualidade deve ser estruturado e planejado e não desenvolvido de forma casual. Os seus princípios devem incluir:
1. Orientação ao cliente; 2. Integração de atividades por toda a organização;
3. Atribuições claras ao pessoal, tendo em vista a obtenção da qualidade; 4.
Atividades específicas para controle de fornecedores; 5. Identificação total dos equipamentos de qualidade; 6. Consciencialização de toda a organização;
7. Eficácia real das ações corretivas; 8. Controle contínuo do sistema, incluindo previsão e realimentação da informação; 9. Auditoria periódica das atividades do sistema. (FEIGENBAUM, 1994)
Feigenbaum sugere uma série