Qualidade
Uma tecnologia, um produto ou um processo são robustos quando o desempenho de sua função não sofre a influência do que nós chamamos de fatores de ruído. Um produto robusto é "insensível" aos fatores de ruído. E o que são fatores de ruído? São aqueles fatores associados às condições de uso, as condições ambientais e o envelhecimento ou desgaste. E Engenharia Robusta (ER) é o sistema de engenharia que faz com que isto aconteça.
Quão importante é a Engenharia Robusta entre tantas outras metodologias da qualidade que as empresas já vêm utilizando?
A principal diferenca é que a Engenharia Robusta permite a prevenção de problemas ou "incêndios" futuros de maneira bastante eficaz e antecipada, bem "rio acima" no ciclo de desenvolvimento. Embora as técnicas da ER possam ser usadas para resolver problemas, nosso principal objetivo não é resolver problemas, não é "apagar incêndios" rio abaixo, mas sim efetivamente prevenir tais incêndios muito, muito antes. A idéia central da Engenharia Robusta é que, ao minimizarmos a variabilidade funcional, desenvolvendo uma função robusta, simplesmente não sobrará energia para se manifestar, mais tarde, sob a forma de diversos sintomas de mau-funcionamento. Na Engenharia Robusta, diferente do CEP a abordagem é outra: nós não tentamos, a princípio, controlar ou eliminar a causa. Ao invés disto, nos procuramos minimizar o efeito da causa, tornando o produto "insensível" a ela. Também usamos métodos estatísticos, mas com um objetivo diferente: atingir a robustez.
Que frutos deve estar colhendo uma empresa que implementou consistentemente a ER? Como são os produtos desta empresa?
Menos defeitos, menos falhas, menor custo de garantia. Por exemplo, a Toyota usa a Engenharia Robusta desde os anos 60. Enquanto as montadoras americanas amargam um custo médio de garantia de US$ 1000 por carro produzido, esse custo para a Toyota é 75% menor!
Outro grande benefício é a redução de custo. Sem a