Qualidade total e melhoramento em produções e operações
QUALIDADE TOTAL E MELHORAMENTO EM PRODUÇÕES E OPERAÇÕES
A partir dos anos 80, a indústria ocidental passou por movimentos intensos no sentido de alterar substancialmente os conceitos de qualidade e de sua gestão, como forma de enfrentar a concorrência oriental nos mercados.
O acirramento da competição pelos mercados que se seguiu promoveu o questionamento dos princípios de administração vigentes no Ocidente. A competição exigia agora desempenhos superiores em outros critérios além da eficiência de custos (medida pela produtividade), entre eles, padrões de qualidade mais altos. As ações de qualidade eficazes somente seriam possíveis com a participação cada vez maior da força de trabalho, encarregada da produção. Ela teria agora que controlar e mesmo planejar grandes parcelas de seu trabalho. O princípio da divisão do trabalho taylorista estava, então, definitivamente em cheque.
Para o autor romeno Juran, qualidade poder ser: características dos produtos que atendem às necessidades dos clientes e , portanto, promovem a satisfação com o produto; e qualidade consiste na ausência de deficiência.
A trilogia da qualidade, segundo o mesmo, não acontece por acidente, ela deve ser planejada. Propõe que o processo de planejamento da qualidade seja feito de forma análoga à usada no planejamento dos assuntos de finanças ou controle dos custos. Assim, o entendimento da alta gerência (acostumada a esse tipo de planejamento) seria facilitado. A esse processo deu-se o nome de trilogia da qualidade e consiste em três fases:
• Planejamento da qualidade: é o processo de estabelecer os objetivos para a qualidade e desenvolver os planos para atingir esses objetivos;
• Controle da qualidade: é o processo contínuo usado pelo pessoal operacional como meio para atingir os objetivos planejados. Consiste em três passos: 1 avaliar o desempenho operacional atual, 2 compará-lo com os objetivos e 3 agir nas diferenças;
• Melhoramento da qualidade: este terceiro membro da