Qualidade no ambiente de trabalho
Desde o século XVII e XVIII as empresas se preocupavam apenas com a produção, ou seja, os esforços eram apenas em proporcionar uma maior quantidade produzida e a melhorar os meios de produção para aumentar a participação no mercado. O funcionário era visto pela empresa apenas como um mero coadjuvante, as condições precárias de trabalhos, longas jornadas diária, exploração do trabalho infantil, tratamento desumano e os frequentes acidentes eram visto com naturalidade por quem trabalhava.
Na década de 20 e 40 foi feito um estudo sobre a relação do desempenho humano com o ambiente de trabalho pelo psicólogo Elton Mayo. Essa pesquisa baseou se na observação de um grupo de operarias que foram observadas em ambientes separados do qual estavam familiarizadas, ao final dessa pesquisa ficaram evidentes que as condições do ambiente, tratamento igualitário, gerencia mais próxima, respeito, valorização no trabalho entre outros foram fatores que serviram de estímulos para as funcionarias.
Assim, ter a força de trabalho atrelada aos valores da empresa tronou-se vital, pois a sobrevivência, permanência e espaço no mercado dependem cada vez mais do envolvimento dos funcionários em pro dos objetivos da organização.
Qualidade de Vida no Trabalho A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial.
Como pode ser observada, a qualidade de vida no trabalho interfere não somente no trabalho em si, mas tem implicações do campo familiar e social dos indivíduos.
A busca constante por um ambiente humanizado é uma entre as tantas atribuições da QVT. A ideia básica consiste em aproveitar as habilidades mais refinadas dos trabalhadores, buscando assim um ajustamento entre tecnologia, tarefas e empregados.
A qualidade de vida no ambiente de trabalho não se limita apenas prevenir acidentes de trabalho; tem que abranger todas as