Qualidade fisica
CIRCUNSTÂNCIAS DO ESTUDO
1.1 INTRODUÇÃO
A melhora das qualidades físicas em pessoas que estão em desenvolvimento é clara, porém, estimular as crianças de forma adequada possibilita a melhora das condições globais, sem trazer prejuízos músculo- esqueléticos e psicológicos pois, como relata Martins (2003), a magnitude que assume atualmente, alicerçado por várias bases, sejam elas, econômicas, sócio-antropológicas ou psicológicas.
Propõe-se, nesta pesquisa, avaliar os efeitos de duas metodologias de formação esportiva relacionadas à maturação biológica sobre qualidades físicas de crianças com 10 anos, após dezesseis semanas de treinamento, na cidade de Belém, Pará.
Tendo em vista que para Bompa (2002), levar em consideração o estágio de maturação biológica no planejamento de atividades esportivas, há melhoras no desempenho.
Esta pesquisa segue como norte o Posicionamento Oficial da Atividade Física e Saúde na Infância e Adolescência, documento aprovado em reunião realizada em 26/6/98, durante o 2º Congresso Sul-Brasileiro de Medicina Desportiva, Curitiba, PR. (LAZZOLI, 1998)
“1) estabelecer os benefícios da atividade física na criança e no adolescente; 2) caracterizar os elementos de avaliação e prescrição do exercício para a saúde nessa faixa etária; 3) estimular a recomendação e a prática da atividade física nas crianças e adolescentes, mesmo na presença de doenças crônicas, visto que são raras as contra-indicações absolutas.”
(LAZZOLI, 1998, p. 3)
Mais especificamente, este estudo enquadra-se no tópico 2 (dois), que trata dos elementos de prescrição (metodologia adotada) e a caracterização dos elementos de avaliação de exercício para as crianças de dez anos (seleção adequada dos testes de qualidades físicas e maturação).
Nesta pesquisa apresentam-se variáveis que devem ser enfatizadas. Uma delas que independe tanto do pesquisador quanto do pesquisado, é o estágio de maturação biológica que varia em indivíduos com a mesma idade – 10 anos,