Qualidade dos Isolamentos
Um dos pontos essenciais, se não o mais importante, na concepção de um edifício seja ele habitacional, social, público, entre outros, é o conforto, conforto esse que começa desde muito cedo na construção do edifício. Uma construção entendida como confortável e energicamente eficiente é aquele que incorpora um isolamento capaz de obstruir a passagem de energia. A construção e a arquitectura tiveram a sua grande revolução no que diz respeito aos isolamentos, a partir dos inícios do séc. XXI. Até aí eram raras as construções que tinham na sua solução construtiva a presença de isolamento, daí o grande número de equipamentos de aquecimento e ventilação presentes nesses edifícios e os quais são gravemente prejudiciais para a saúde humana. Outra das grandes consequências do desuso de isolamento nestas construções foi o aparecimento da chamada humidade, que se traduzia nos edifícios pelo apodrecimento do edifício e o aparecimento de “bolor”, o qual reduzia substancialmente o período de vida das construções. Foi então a partir do séc. XXI que o isolamento teve um peso mais importante no mundo da construção. Dominados por um mundo de consumistas, os recursos naturais começaram a ficar escassos, a poluição aumentou e o aquecimento global começava a dar os primeiros passos. Talvez tenham sido estas e outras tantas alterações ambientais que tenham dado o mote para a importância da inclusão de isolamento nas construções e a qual passou a ser obrigatória. Com o passar dos anos uma nova temática começava a ter destaque no mundo da construção. A Sustentabilidade aparece como uma medida de risco ao uso desmesurado dos recursos naturais, sejam eles energia ou matéria-prima. O isolamento começou a definir-se como um termo positivo que poderia responder a esta problemática e hoje em dia é impossível produzir e conceber um edifício sem a presença do mesmo. A partir do dia 1 de Janeiro do ano de 2015 entraram em vigor novas regras na concepção de