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Edição 1916 . 3 de agosto de 2005
Guia
Tratamentos para dormir melhor
Um novo medicamento, aprovado nos EUA, promete tornar menos penosas as noites dos insones
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Os livros mais vendidos Na semana passada, a agência americana que controla a venda de alimentos e remédios, o FDA, deu o aval para a comercialização nos Estados Unidos de um medicamento que promete acabar com um dos fantasmas que assombram milhões de pessoas todas as noites. Trata-se de um produto que, segundo os testes divulgados pelo fabricante e aceitos pelo
FDA, não provoca dependência nem está sujeito ao processo de tolerância, que leva o organismo a se habituar a certas substâncias e a responder apenas a doses cada vez maiores para reagir. O Rozerem, nome comercial do remédio, é o primeiro cuja atuação se dá nos mesmos receptores cerebrais da melatonina, o hormônio que regula o ciclo sono-vigília.
Medicamentos de gerações anteriores agem em um complexo do cérebro conhecido como receptor GABA tipo A, que, ao ser quimicamente estimulado, atua como uma espécie de chave que leva a pessoa a cair no sono. "O novo remédio ataca outra frente com substâncias que simulam melhor os caminhos naturais do organismo para o sono, com menor intensidade", diz o neurofisiologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do
Hospital das Clínicas de São Paulo. Com isso, diminui a probabilidade de tolerância e dependência ao medicamento – tanto que nos EUA o Rozerem entra no mercado em setembro sem a necessidade de prescrição controlada.
O surgimento de novos soníferos não significa que os antigos sejam ruins ou obsoletos. Os tipos de insônia variam tanto quanto a maneira de superá-los.