Qualidade de vida
O conceito de qualidade de vida diz que “é o método usado para medir as condições de vida do ser humano”.
Mas também se trata de uma representação social criada a partir de parâmetros subjetivos, como bem-estar, felicidade, amor, prazer, realização pessoal, e também objetivos, como satisfação das necessidades básicas e das necessidades criadas pelo grau de desenvolvimento econômico e social determinado pela sociedade.
Pode ser definida ainda como qualidade a ser buscada dentro dos programas de qualidade total dentro das empresas. É o tempo de trânsito e as condições de tráfego, entre o local de trabalho e de moradia. É a qualidade dos serviços médico-hospitalares. É a presença de áreas verdes nas grandes cidades. É a segurança que nos protege dos criminosos. É a ausência de e feitos colaterais de medicamentos de uso crônico. É a realização profissional. É a realização financeira. É usufruir do lazer. É ter cultura e educação. É ter conforto. É morar bem. É ter saúde. É amar. É, enfim, o que cada um de nós pode considerar como importante para viver bem.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos, da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc. Mas é claro que existem certas condições básicas como ter o que comer, onde morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade e não há muito o que discutir.
“Mas não nos enganemos, o que se busca como qualidade de vida é distinção social, vida em um meio mais homogêneo, puro, ou seja, por trás deste ideal supostamente saudável e positivo, residem escolhas, ideais e práticas de esclusão e hierarquização”