Qualidade de vida e manifestações osteoarticulares em pacientes portadores de doença de crohn e retocolite ulcerativa inespecífica
DE
VIDA
E
MANIFESTAÇÕES
OSTEOARTICULARES
EM
PACIENTES
PORTADORES DE DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA INESPECÍFICA RESUMO FUNDAMENTOS: As doenças inflamatórias intestinais (DII) constituem qualquer processo inflamatório que acomete o trato gastrointestinal. As principais enfermidades que compõem as DII são a doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa inespecífica (RCUI) que apresentam manifestações clínicas intestinais e extra-intestinais, sendo que artrite ou artralgias migratórias são as manifestações clínicas extra-intestinais mais encontradas em pacientes portadores de DII. Por serem doenças crônicas e apresentarem manifestações clinicas sistêmicas, as DII causam repercussões negativas na qualidade de vida dos seus portadores. Mesmo com novos estudos sobre as DII estarem sendo desenvolvidos, poucos abordam as manifestações osteoarticulares nos pacientes portadores. OBJETIVO: Investigar a qualidade de vida e as manifestações osteoarticulares em pacientes portadores de doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa inespecífica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, com pacientes portadores de doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa Inespecífica, atendidos no ambulatório de doenças inflamatórias intestinais do Hospital Geral Roberto Santos. A coleta de dados foi realizada após a consulta com o gastroenterologista, no período de março a abril de 2011, onde foram aplicados dois questionários, o SF-36 e o Questionário Nórdico de sintomas musculoesqueléticos modificado, além de um formulário com dados sócio-demográficos. No plano de análise, o banco de dados foi estruturado no Microsoft Office Excel 2007 e analisado no software SPSS v.13.0 for Windows, após ser realizada a validação e correção dos dados digitados. RESULTADOS: Foram encontrados 33 pacientes e, dentre estes, 17 (51,0%) tinham doença de Crohn e 16 (49,0%) retocolite ulcerativa, 15 (45,4%) tiveram diagnóstico confirmado na faixa etária de 17