Qualidade de vida no trabalho
A QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer as necessidades pessoais através de suas experiências na organização. A QVT afeta atitudes pessoais e comportamentos importantes para a produtividade individual, tais como: motivação para o trabalho, adaptabilidade às mudanças no ambiente de trabalho, criatividade, vontade de inovar e aceitar mudanças.
Somente há pouco tempo a preocupação com a qualidade de vida deslocou-se para a situação de trabalho, como parte integrante de uma sociedade complexa e de um ambiente heterogêneo. A qualidade de vida no trabalho assimila duas posições antagônicas: de um lado a reivindicação dos empregados quanto ao bem estar e satisfação no trabalho; de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos sobre produtividade e lucratividade.
A importância das necessidades humanas varia conforme a cultura de cada indivíduo e de cada organização e de acordo com o tempo. Por isso, a Qualidade de Vida no Trabalho não é determinada somente pelas características individuais (necessidades, valores, expectativas) ou situacionais (estrutura, sistemas de recompensas), mas pela atuação sistêmica dessas características individuais e organizacionais.
O desempenho de cargos e o clima organizacional representam fatores importantes na determinação da QVT. Se estes forem pobres, conduzirão à alienação do empregado, à insatisfação, ao declínio de produtividade e a comportamentos contraproducentes (absenteísmo, sabotagem, roubo, militância sindical, etc). Se forem ricos, conduzirão a um clima de confiança e respeito mútuo, no qual o indivíduo tenderá a aumentar suas oportunidades de êxito psicológico e a administração tenderá a reduzir mecanismos rígidos de controle social.
As organizações contemporâneas, em face do cenário mundial, vêm investindo na qualidade dos seus produtos e serviços e na satisfação de seus clientes, oferecendo menores preços, tornando-se,