Qualidade de vida dos idosos com depressao
SITUAÇÃO GERADORA
Qualidade de vida em idosos com depressão
2.
JUSTIFICATIVA
Não tem como começar a dissertar sobre a qualidade de vida em idosos com depressão sem antes explicar o que é qualidade de vida e o que é a depressão.
Na nossa vida cotidiana não nos importamos muito com a qualidade e sim com a quantidade, e isso pode transformar a nossa vida enfadonha. Entrar em contato com a qualidade da vida em todos os momentos e em todas as coisas, mesmo as pequenas é o segredo. Adoramos quantidade e nos esquecemos do valor da qualidade.
Viver com qualidade não é ser perfeito, fazer tudo certo. Na quantidade, a ordem é: possua o máximo e seja perfeito. Não erre. Na qualidade a ordem é: seja inteiro no que estiver fazendo naquilo que estiver experenciando, por mais banal que seja. Envolva-se de corpo e alma em tudo que estiver à sua volta. A marca da novidade está na vitalidade com que nos comprometemos. O amor com que trabalhamos, com que nos relacionamos, a intensidade com que realizamos nossas tarefas, a emoção com que nos defrontamos com o bom e o ruim é que garantem a percepção que tudo é novo a cada dia. Fazer o que gostamos e passar a gostar daquilo que somos obrigados a fazer, pela realidade, é o único caminho para que o tédio não tome conta de nossas vidas. Fazer mecanicamente as coisas, sem consciência é que nos induz ao enfado e a fazer tudo mais ou menos.
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, a gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar em um futuro mais ou menos. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, de jeito nenhum, nunca, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, é acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco