Qualidade de vida da população do eixo Itabaiana e Salgado de São Félix
PRIMEIRA PARTE
1.1 - INTRODUÇÃO
Inicialmente trabalhados Organização das Nações Unidas – ONU, os temas relacionados a questão da sustentabilidade têm gerado uma série de interpretações.
Apontam em muitos casos, conflitos e desencontros devido às exigências inseridas em suas discussões, como por exemplo, a da redução dos atuais níveis de consumo dos insumos naturais das sociedades industrializadas americana, européia e asiática, especialmente a japonesa. Em noticiário recente, os EUA deixaram de assinar o chamado Protocolo de
Kyoto que estabelecia metas de redução de produtos poluentes lançados na atmosfera pelo parque industrial, principalmente de seu pais. Conflito entre as nações já tem acontecido devido à escassez de recursos como a água, de combustíveis como o petróleo e mesmo da falta de terras férteis.
Associada a essa problemática da sustentabilidade surgiu uma outra questão mais atual que passou a questionar não apenas a forma e a quantidade de consumo dos insumos naturais mas, também, da maneira como esse consumo está distribuído entre as sociedades, quem tem mais e quem tem menos. Daí surgiram os chamados Índices de Qualidade de
Vida (ICV), que passaram a fazer parte da medição do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), para efeito do conhecimento do processo de desenvolvimento social sendo que itens como renda, educação, infância, habitação e longevidade foram divididos em diversos sub-índices integrantes dessa estatística.
Nosso trabalho baseia-se nessa discussão atual. Devido à grande quantidade e complexidade de cada índice, bem como as equações que envolvem aqueles estudos demos preferência a uma abordagem menor e que envolvesse a questão da qualidade de vida sem necessariamente estarmos criando uma metodologia concorrente com a da ONU. Não é essa a função desse trabalho. Apenas descrevemos algumas observações que foram feitas, relatamos alguns números e comentamos criticamente à luz da visão estreita que ainda