Qualidade da água
Os padrões de potabilidade para as águas destinadas ao abastecimento humano são estabelecidos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que define como água potável aquela que apresenta aspecto límpido e transparente; não apresenta cheiro ou gosto desagradável; não contém nenhum tipo de microrganismo que possa causar doença e não contém nenhuma substância em concentrações que possam causar qualquer tipo de prejuízo à saúde.
A Resolução 357/05 do CONAMA dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. [2]
A Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde estabelece que a água produzida e distribuída para o consumo humano deve ser controlada. A legislação define também a quantidade mínima, a frequência em que as amostras de água devem ser coletadas e os limites permitidos.[3]
Apesar da quantidade de portarias e padrões de qualidade de água, alguns parâmetros em comum são levados em consideração na qualificação de uma amostra, como a cor, turbidez, pH, concentração de metais pesados e outros poluentes, nitrogênio e hidrogênio total e presença de coliformes termotolerantes, que são o foco deste experimento.
Os coliformes termotolerantes são bactérias gram-negativas em formato de bacilos, oxidase-negativas caracterizadas pela atividade da enzima β-galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes tenso-ativos e fermentar a lactose, com produção de ácido, gás e aldeído, e que residem no intestino de animais de sangue quente, sendo eliminadas pelas fezes do homem e de