Qualidade da água de abastecimento na cidade de petrolina, pe.
Antônio Djalma Nunes Ferraz Júnior1 (PG)*, Larissa de Menezes Martins2 (PG).
1 Universidade de Pernambuco, BR 203, Km 2, Campus Universitário, Petrolina – PE, e–mail: aferrazf@hotmail.com
2. Universidade de Pernambuco, BR 203, Km 2, Campus Universitário, Petrolina – PE.
Palavras Chave: Consumo Humano, Água Tratada, Controle de Qualidade.
Introdução
Ao contrário do que muitos imaginam, a água é uma substância muito complexa. Por ser um excelente solvente, até hoje ninguém pode vê-la em estado de absoluta pureza1. A qualidade da água de abastecimento é de vital importância para a saúde pública. Logo a água destinada para este fim não deve conter substâncias dissolvidas em níveis tóxicos e nem transportar em suspensão microrganismos patogênicos que provocam doenças. O presente trabalho tem o objetivo de avaliar os dados de qualidade físico-química e bacteriológica da água de abastecimento da cidade de Petrolina, localizado no estado de Pernambuco, quanto aos parâmetros de cor, turbidez, pH, cloro residual, coliformes totais e termotolerantes, referente ao ano de 2007. A metodologia utilizada é a descrita no Standard Methods for the Examination of Water and Wasterwater2 e a conclusão para potabilidade baseia-se nos parâmetros da Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde3.
Resultados e Discussão
Foram analisadas 1.716 amostras referentes ao ano de 2007, das quais, 15 encontravam-se em desarcordo quanto ao parâmetro de cor e 41 quanto ao parâmetro de turbidez, conforme valor padrão preconizado pela Portaria 518/2004 que é de 15 Unidades Hazen e 5 NTU respectivamente. Estes valores apesar de não ser tão elevado do ponto de vista sanitário, podem ser significativos quanto às suas características sensoriais. Deve-se salientar que as características organolépticas são observadas imediatamente até pelo consumidor leigo, podendo induzir conclusões errôneas quanto à qualidade sanitária do