1. INTRODUÇÃO Diante de um complexo cenário (principalmente em relação a dinamismo e competitividade), no qual se encontram as organizações de saúde, é de extrema importância que as mesmas busquem cada vez mais desenvolver programas com objetivo de operacionalizar uma Política de Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, tendo estes como fatores de diferenciação perante a concorrência intensa e a grave crise financeira do setor. De acordo com os princípios administrativos de Chiavenato, (1999, p.8) a Gestão de Pessoas ou de Recursos Humanos, é “a função na organização que está relacionada com provisão, treinamento, desenvolvimento, motivação e manutenção dos empregados”. Os colaboradores internos das organizações formam o principal e mais valioso ativo das mesmas e uma boa gestão voltada para a educação continuada desse ativo, deve ter como objetivos a serem buscados, o alcance de seus objetivos estratégicos, táticos e operacionais e realizar sua missão, proporcionar o maior grau possível de competitividade perante o mercado como um todo, proporcionar à organização colaboradores bem treinados e bem motivados, aumentando a auto-atualização e a satisfação, desenvolver e manter um bom nível de qualidade de vida no trabalho, administrar de forma saudável as mudanças constantes do mercado e manter uma política comportamental ética e socialmente responsável. Para que os objetivos traçados por uma boa gestão de pessoas sejam alcançados de forma otimizada, é de suma importância que seja levado em conta três itens indispensáveis. São eles: desenvolvimento, treinamento e educação. Segundo Vilar (2006), Presidente (interino) do SINDHRIO, uma das saídas mais viáveis seria a implantação, por parte do governo, de uma política tributária mais coerente com o contexto atual do setor da saúde, pois as organizações são obrigadas a lançar os gastos com educação continuada sendo apontados como despesas e não como investimentos. Uma outra forma de