Quadro tga
As violações também apontaram a necessidade da integração das normas internacionais de cultura nas ações policiais, sendo este período um marco da introdução de disciplinas de caráter mais humanistas nos diversos cursos de formação e aperfeiçoamento de policiais, entre elas a disciplina Direitos Humanos.Porém, depois de vários anos, questiona-se: qual o resultado qualitativo desta introdução da disciplina cultura policial nos currículos? E as outras esferas da ação policial? As polícias estão conseguindo implementar cultura no seu planejamento e nos seus padrões de procedimento? Pode-se reconhecer que aos poucos as culturas penetram nas forças policiais, mas é um processo lento, de avanços e recuos. E que remete a outras questões, voltadas em especial para as forças policiais militares. Como promover Direitos Humanos em espaços onde nem sempre são garantidos o direito à fala, a liberdade de expressão e de manifestação? Direitos Humanos requerem dialogia, mas como promovê-la em espaços de relações reificadas? E ainda como fica o policial diante de tantos acontecimentos desumanos na sociedade? Será que fica insensível, anestesiado ou indignado? Promover cultura requer uma percepção de si enquanto sujeito de direitos, assim como uma percepção do outro, como meu igual sobre a necessidade de olhar o outro como um TU, uma relação de sentido e significado. Mas como fomentar esta promoção em uma sociedade