Quadro da arquitetura no brasil
1.Lote urbano e arquitetura
Principais idéias do autor: “... tanto arquitetônicas, quanto urbanísticas. (...) as transformações permanentes dos diferentes fatores de influência, (...) exigem uma adaptação permanente (...). O desenvolvimento deste processo constitui a evolução da implantação da arquitetura urbana.” Página 17,1º, linha 5.
O primeiro capítulo explica em detalhes como o lote e a arquitetura urbana, se desenvolvem e se relacionam entre si no período colonial.
A partir dessa introdução Nestor Goulart mostra porque os edifícios atuais funcionam de forma problemática, e como o estudo da evolução arquitetônica e urbanística ajudará a desenvolvê-los.
O autor refere-se à arquitetura urbana como um traçado caracterizado pelo lote em que a edificação está implantada, por isso, não é possível descrever arquitetura sem se referir à implantação em que ela encontra-se.
Portanto a arquitetura é mais sujeita as mudanças econômico-social do que o lote urbano, já que estas modificações exigem uma alteração no traçado urbano.
2.O lote urbano colonial
Principais idéias do autor: “A simplicidade das técnicas denunciava, assim, claramente, o primitivismo tecnológico de nossa sociedade colonial: abundância de mão-de-obra determinada pela existência do trabalho escravo, mas ausência de aperfeiçoamentos.” Página 26, linha 15.
A produção e o uso da arquitetura e dos núcleos urbanos coloniais baseavam-se no trabalho escravo. Mesmo a mão-de-obra escrava sendo abundantes as técnicas construtivas eram primitivas.
Com base nas tradições urbanísticas de Portugal, as vilas e cidades que foram se originando apresentavam aspectos uniformes. O traçado urbano acontecia por meio de uma união do traçado dos prédios, ou seja, as ruas eram definidas pelas casas. Eram elas: as casas térreas, para pessoas de classe social inferior e os sobrados, onde funcionava o comércio no térreo e casa