Quadro Comparativo 1
ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA RAÍZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
O CONCEITO DE PAIXÃO Diesley Patrick Moraes, 1A, Manhã
Curitiba
2015
Definições de paixão: Paixões, segundo Leibniz, são “tendências, ou antes, modificação da tendência, que vêm da opinião ou do sentimento, e que são acompanhadas de prazer ou desprazer” (p. 17). Segundo Aristóteles, paixão é “tudo o que faz variar os juízos e de que se seguem sofrimento e prazer” (p. 19). Segundo Hegel: “deve-se limitar o pathos às ações humanas e pensá-lo como o conteúdo racional essencial presente no ‘eu’ humano, preenchendo e penetrando a alma inteira” (p. 23). Nietzsche caracteriza paixão como “um estado de espírito menos equitativo que há no mundo, estreito, injusto com o passado, cego às advertências, um pequeno turbilhão de vida no coração de um mar de trevas e esquecimento” (p. 23). Zenão define a paixão simplesmente como uma “pulsão excessiva” (p. 25). Segundo os aristotélicos, a paixão é “algo a ser domado”. Segundo os estóicos, “algo a ser extirpado” (p. 27).
Quadro comparativo:
Visão de paixão segundo os aristotélicos
Visão de paixão segundo os estóicos
1. Estatuto de paixão conforme os aristotélicos: é algo que pode trazer tanto prazer quando desprazer. É algo essencial no ‘eu’ humano, a expressão da vida.
1. Estatuto de paixão conforme os estóicos: paixão é o oposto da razão, ultrapassando todas as éticas e morais. É visto como uma doença a ser combatida, caso a pessoa não seja sábia o suficiente para administrá-la.
2. Responsabilidade X paixão: a paixão deve ser integrada como um todo dentro do ser humano, sendo aceita e utilizada de forma a se ter o melhor proveito.
2. Responsabilidade X paixão: a paixão só é útil se conseguirmos tirar proveito dela, senão é realmente uma doença