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(15/11/1889). In: Da Monarquia à república: momentos decisivos. 7ª ed.São Paulo: Editora UNESP, 1999.
p. 447- A historiografia da República > na leitura de Emília Viotti da Costa apresenta duas perspectivas que sistematizam as interpretações sobre esse fato – proclamação da república - que a autora qualificou de: 1) versões tradicionais e 2) revisão historiográfica.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
NAS VERSÕES HISTORIOGRÁFICAS
TRADICIONAIS
RESULTOU
DAS CRISES QUE
ABALARAM
O SEGUNDO
REINADO
CRISE MILITAR
QUESTÃO
RELIGIOSA
ABOLIÇÃO DA
ESCRAVIDÃO
Versões tradicionais >maior destaque> interpretação de Oliveira Viana
• 1. Nessa perspectiva > Deodoro tinha apenas a intenção de derrubar o Ministério. Porém, uma passeata militar, foi transformada por Floriano
Peixoto, apoiado por civis, em um golpe contra o governo. • A República, longe de corresponder às aspirações populares, não passaria de um mero golpe militar. A comprovação disso era a pequena adesão de populares ao partido republicano.
• A proclamação teria sido facilitada pelas críticas dirigidas à Monarquia > pelos próprios Monarquistas.
Outras versões> República > raízes sólidas > aspiração nacional
• 2. Para outros historiadores > A Monarquia era um corpo estranho nas Américas.
• No Brasil, as raízes republicanas eram sólidas
> A República correspondia a uma aspiração nacional como revelaram os movimentos revolucionários, ocorridos no país, antes e depois da Independência. Era natural que as ações do Partido republicano criado em 1870 fossem bem sucedidas.
• Os excessos cometidos pela Coroa > teriam contribuído para o desprestígio da Monarquia e para o advento da República.
Posição de Emília Viotti da Costa
• Analisando essas duas teses > Viotti afirma que elas não passam de interpretações superficiais, limitando-se a reproduzir a opinião dos contemporâneos sobre o 15 de Novembro.
• Essas interpretações, apoiadas em documentos testemunhais > resultaram em