Pós-Modernismo
O projeto da Modernidade - criado a partir de uma determinada visão de mundo bastante centrada nos axiomas do Racionalismo, do Cientificismo e do Positivismo – era limitado, e suas falhas conduziram a Humanidade a uma condição pouco confortável. Em seu lugar, grosso modo, estaria a formação de uma visão de mundo mais fluida, sustentada agora pelo Reflexivismo, pelo relativismo e pelo pós-modernismo, o que forneceria à mesma Humanidade uma noção diferente de Verdade, entendida agora como conceito múltiplo. A pósmodernidade, então, passou a ser vista dentro de uma categoria diferente, encarada como um tipo de comportamento ou de pensamento, que pode ser encontrado em autores anteriores a Lyotard, e que indicam estas mesmas limitações em outros campos. Assim, se buscar-se em Nietzsche, em Kant, em Freud, em Kafka, e em outros, poderá se observar com facilidade a destreza com que identificaram os problemas da Modernidade, e a partir daí passaram a desconstruir estas verdades, colocando-as em condição de contestação. Esta crise também afeta as Relações Internacionais, e promove um debate importante, que vem ganhando vulto, sobretudo a partir do fim – não-previsto – da Guerra Fria. Isto deve ser visto de várias formas dentro do campo de Relações Internacionais. O primeiro é a origem deste debate, e isto é atribuído a pensadores como Michel Foucault e Jacques Derrida. O que está implícito na contribuição dos dois, principalmente, é a crítica ao racionalismo da Modernidade, originário no Iluminismo, e que vem fundamentando o trabalho e as conclusões de analistas tributários das teorias realista, idealista e liberal das Relações Internacionais. É recorrente a utilização do termo metanarrativas, para indicar a desconstrução de um discurso de verdade, consolidado e admitido há longo tempo em Relações Internacionais, e a apresentação de outro, também como um objetivo específico, mas que tem como principal objetivo complementar a produção de