Pós modernismo
No período pós-moderno, durante a década de 70, esta tendência manifestou-se simultaneamente em vários países europeus, nos Estados Unidos e no Japão, expandindo-se posteriormente para todo o mundo tornando-se um dos mais importantes movimentos arquitetônicos das décadas de 80 e 90. O Pós-Modernismo revelou uma alargada proliferação de abordagens conceituais e de interpretações individuais, marcadas geralmente por um ecletismo de tendência ora vernacular ora clássica, no respeito pelas identidades culturais pela complexidade do contexto físico e social da obra arquitetônica.Os mais historicistas ou vernaculares foram os americanos Robert
Venturi e Robert Stern, o inglês Terry Farrell e o japonês Arata Isozaki. O arquiteto austríaco Hans Hollein representou a vertente mais formalista e requintada enquanto que os italianos Giorgio Grassi e Aldo Rossi desenvolveram projetos mais depurados e mais atentos ao genero tipológico e morfológico do objeto arquitetônico. Os trabalhos dos ingleses James Stirling e Michael Wilford procuram cruzar referências historicistas com uma linguagem high tech que na altura marcava a produção arquitetônica inglesa.
No contexto americano destacam-se ainda as obras de Michael Graves, do neomodernista Richard Meier e de Philip Johnson (discípulo de Mies van der Rohe).
A arquitetura pós-modernista encontrou a sua fundamentação teórica em três importantes ensaios, todos eles escritos por arquitetos de projeção internacional e publicados em 1966: "A Arquitetura da Cidade" de Aldo Rossi, o "Território da
Arquitetura", de Vittorio Gregotti, e "Complexidade e Contradição em Arquitetura", de
Robert Venturi.
Ao nível do urbanismo, o Pós-Modernismo resultou de uma violenta rejeição da cidade moderna, tal como fora concebida por Le Corbusier e por outros arquitetos ligados ao Funcionalismo. Condenando as formulações contidas na Carta de Atenas
(que proclamava a uniformização e a mecanização da vida urbana,