Pós-graduação
Neste trabalho demonstrarei o uso inadequado da palavra “ensino”, pois para um grande número de pessoas, significa o que é feito pelo professor, enquanto pago para permanecer em sala de aula. Por ser uma definição totalmente inaceitável e defasada, este termo vem sendo substituído pelo de “prática educacional” que passa a ser tudo que o professor faz para facilitar o processo de aprendizagem.
Busco discutir as atuais políticas educacionais para a formação de professores para as series iniciais do ensino fundamental.
O eixo central deste trabalho se refere ao processo construtivo que é fornecido pela Faculdade de Tecnologia e Ciências como um espaço de educação que busca tecer múltiplos diálogos em torno da ciência e da educação. A partir desta trajetória profissional com espaço e reflexões como aluna do Curso Normal Superior, sistematizo um registro dessa experiência estabelecendo um dialogo com autores que vem refletindo sobre a atuação dos referidos profissionais.
Questiono algumas dicotomias que por vezes se impõe em ações diárias, reproduzindo um modelo de sociedade e, por conseqüência, de educação, que ainda insiste na compartimentação do saber e na separação dos espaços – formal, não-formal e informal – como se fosse possível uma interação entre eles.
Refletir sobre essas experiências visa atender, sobretudo, duas questões, sem, no entanto, ter a pretensão de esgotar o tema. Uma questão é sistematizar minhas observações e poder estimulada por esse exercício, dialogar com autores que vem refletindo sobre divulgação científica educação não-formal e suas relações com o cotidiano. O registro da experiência ao longo desses anos de convívio com a aprendizagem acadêmica e muita pesquisa, é, sem duvida, um grande estímulo para a realização deste trabalho investigado.
Discuto possibilidades de articulação de uma perspectiva multicultural ao componente da pesquisa na