Pós graduando em Gestão de Pessoas
Rodrigo Alves Faddoul
Para falar de ecumenismo temos que relembrar que essa não é uma ideia nova; nos primórdios da cristandade as diversas igrejas locais se reuniam nos concílios ecumênicos, igrejas com diferenças entre si, mas reunidas num só propósito maior, que é a fé em Cristo.
Com os cismas da cristandade, se dividindo em ortodoxas, católicas, protestantes entre outras, cada igreja se fechou em si, abortando a fé ecumênica. Porém os protestantes iniciaram um movimento para reunir as diversas denominações protestantes, nascendo o concílio missionário internacional (CMI).
A igreja ortodoxa se aproximou da igreja anglicana, e entrou para o Conselho Mundial de Igrejas, uma evolução do CMI; a igreja ortodoxa também tem mantido diálogo com a igreja luterana, e até com a igreja Católica Romana. A igreja romana organizou os concílio vaticano I e II com a proposta de ser ecumênico, porém era uma visão de ecumenismo dentro de Roma, tendo o Papa como líder comum das igrejas cristãs.
A igreja romana não participou como membro do CMI, apenas como observadora, se fechando em seus muros.
No Brasil o termo ecumenismo é algo polêmico, e o diálogo e aproximação das igrejas tem se dado a passos lentos.
Dom Salomão Ferraz era um entusiasta do ecumenismo, tendo raiz presbiteriana, e tendo sido clérigo anglicano, ele começou um movimento que tinha um foco cristão voltado para a convergência de cristãos para uma fé comum, o que culminou dando origem à Igreja Católica Livre, com pessoas evangélicas, anglicanas, romanas e vétero-católicas.
Tendo Dom Salomão ido para Roma, ele participou do Concílio Vaticano II, e sua participação rendeu bons frutos, porém ele tinha ido para Roma com a promessa de se iniciar um diálogo ecumênico com as demais igrejas cristãs, o que não aconteceu, fazendo com que Dom Salomão sagrasse Dom Manoel Ceia Laranjeira para retomar o movimento católico livre, que tomou o nome de Igreja Católica Independente.
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