Pós Colheita do Pêssego
O manejo pós colheita tem por objetivo proporcionar que as frutas cheguem ao consumidor com a maior qualidade possível, cada vez mais há um interesse na questão qualitativa do fruto, por isso é fundamental um profundo conhecimento do comportamento fisiológico dos frutos, permitindo assim uma manipulação cada vez mais precisa, visando à manutenção da qualidade pelo maior período de tempo possível.
MATURAÇÃO DO PESSEGO
A maturação é caracterizada pelas mudanças de cor, sabor, aroma e textura as quais proporcionam as condições organolépticas ótimas, que asseguram a qualidade comestível do fruto.
O pêssego é um fruto climatérico, portanto, durante o processo de amadurecimento apresenta um pico de produção de etileno, acompanhado pelo aumento da taxa respiratória. O etileno é um hormônio sintetizado naturalmente pelo fruto à medida que amadurece. Por causa dessas características, o pêssego pode ser amadurecido após ter sido retirado da planta-mãe.
É importante saber qual o momento apropriado de colheita, dos frutos, a fim de assegurar uma boa conservação, adequada resistência ao transporte e manter as condições necessárias para que os mesmos cheguem até o consumidor, com qualidade.
O ponto de colheita, em pêssegos, está baseado no índice de maturação determinado por métodos físicos, químicos, fisiológicos ou combinações entre eles, os quais permitem monitorar o progresso da maturação. Os parâmetros mais usados em pêssegos são: Cor, Firmeza da Polpa, Sólidos Solúveis e Acidez Total Titulável.
MANEJO PÓS-COLHEITA
Seleção e Classificação
Os frutos devem ser selecionados e classificados logo após a colheita, segundo a sanidade, forma coloração e dimensão. Esse processo pode ter início na colheita – colheita seletiva. São descartadas ou separadas as frutas muito verdes, manchadas, podres ou muito pequenas.
Entretanto, é no galpão de classificação, onde esta operação é realizada de forma adequada, sendo os pêssegos classificados em função das normas