Pão e circo
Como o próprio nome diz, o Pão estava relacionado à distribuição gratuita de trigo ou a preços baixos para a população pobre. Mas não eram todos os pobres que tinham acesso a essa fonte de alimentação. Apenas as pessoas inscritas nas listas frumentárias (palavra que está relacionada à natureza do cereal, ao que dá farinha) recebiam o trigo ou pagavam um preço baixo por ele.
As condições de alimentação da população pobre de Roma eram péssimas. A base alimentar era constituída por pão de péssima qualidade e azeite. Mesmo assim eram difíceis de serem adquiridos. Com a distribuição gratuita ou a preço baixo, o Estado romano pretendia conter revoltas populares que ocorriam por acesso a alimentos. Quando a distribuição de trigo atrasava, era comum a população se rebelar.
Por outro lado, as classes ricas da sociedade realizavam grandes banquetes. Alguns podiam durar até dez horas, sendo compostos por vários tipos de pratos. As pessoas chegavam a vomitar para poder se aliviarem e, assim, conseguirem continuar comendo. Não é de se admirar que os pobres se revoltassem.
Outra medida utilizada pelos governantes romanos para evitar as rebeliões populares era o oferecimento de atividades de lazer gratuitas, referente à palavra Circo da política que está sendo apresentada neste texto.
Um dos principais locais de apresentação era o Circo Máximo. Nele eram realizadas uma das diversões mais adoradas pelos romanos: as corridas de carros puxados por cavalos. Esses carros podiam ser as bigas, puxadas por dois cavalos, ou as quadrigas, puxadas por quatro cavalos. Era também comum nessas