Página Inicial » Diversos Resenha crítica filme à prova de fogo
De janeiro a abril, já morreram 816 pessoas contra 765 do mesmo período do ano passado.
Gazeta de Alagoas - Wagner Melo
Depois de uma leve queda, em março, o número de homicídios em Alagoas voltou a subir em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em abril de 2013, 182 pessoas foram vítimas de crimes violentos letais e intencionais, contra 215 este ano – são 33 mortos a mais num único mês. No primeiro quadrimestre de 2013, 765 vidas foram ceifadas violentamente, porém, em 2014, esse número sobe para 816.
Com esse resultado alarmante, a média de homicídios no primeiro quadrimestre de 2014 chega a 6,8 por dia, contra 6,19 registrada no mesmo intervalo, em 2013. Os números da escalada da violência foram solicitados pela Gazeta de Alagoas à Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) e saem nos primeiros dias da gestão do novo secretário de Defesa Social, Diógenes Tenório, que assumiu o cargo anunciando o propósito de ser claro e transparente no combate à criminalidade.
Jurista respeitado, ele herda a pasta da segurança pública num estado que registrou 62 mortes na capital de aproximadamente 1 milhão de habitantes somente no quarto mês do ano. Arapiraca, segundo maior município alagoano, teve 11 mortes neste período.
O estado vive um “holocausto” nos últimos sete anos, que tem exterminado a população jovem, conforme define o professor Fábio Guedes Gomes, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “De acordo com os números, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes entre os jovens alagoanos, com idade entre 15 e 29 anos, é de 151,3 na média. Somente na cidade de Maceió, no ano de 2011, essa taxa alcançou 215,1, contra 81,8 verificada em 2001”, relata. O professor chama a atenção para o elevado índice de homicídios entre a população de homens negros nessa faixa etária.
“Ademais, as taxas de homicídios por 100 mil habitantes