Purificação de Proteínas - Basics
Departamento de Ciências Biológicas- DCBio
Licenciatura em Ciências Biológicas
Disc.: BIO146 - Evolução Celular
Docente: Elielson Souza
Discente: Bruno Pires
Extração e Purificação de Proteínas
Existem muitas proteínas diferentes em uma única célula. Para estudar detalhadamente as características de uma proteína é necessário obter uma amostra homogênea que consista apenas o tipo de molécula que se quer analisar. A separação e o isolamento, ou purificação de proteínas, são etapas que devem ser realizadas para obter a proteína em estudo isolada de outros contaminantes. À medida que os passos da purificação são executados, é feita uma tabela de recuperação e pureza da proteína para verificar o que foi ganho.
Etapas para extração de proteínas
O método a ser aplicado depende das características mecânicas do tecido de origem, bem como da localização da proteína na célula. Se a proteína de interesse estiver localizada no citosol da célula, sua liberação exige apenas o rompimento (lise) das células. Isso pode ser feito através do método mais simples de rompimento da célula, o método de lise osmótica, onde as células são suspendidas em uma solução hipotônica e se rompem depois de um tempo devido à grande quantidade de água que entra nas células. Porém, esse método não é eficaz nas células que contém parede celular, sendo necessário usar outros métodos para essas células.
O uso de enzimas, como a lisozima, que degrada quimicamente a parede celular bacteriana, às vezes é eficaz para essas células. Detergentes e alguns solventes orgânicos, como a acetona ou tolueno, também são úteis para lisar células, mas deve-se tomar certo cuidado para que não desnature as proteínas de interesse. Métodos mecânicos de lise celular também podem ser utilizados, como o uso de um homogeneizador (um tubo de vidro dentro do qual o tecido é esmagado com o uso de um pistão que se encaixa de forma justa no interior do tubo), uma