Purificaçao de compostos organicos
Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas
Curso de Química Licenciatura
Química Orgânica Experimental I
Prof. William Pires de Macedo
Purificação de Compostos Orgânicos
Acadêmico:
Marcos Felipe de Souza Sabel
Anápolis, 2014.
1. Introdução
Na Tentativa de se obter reagentes com alto grau de pureza vários processos de purificação podem ser utilizados dependendo do estado físico e do grau de impureza do reagente em questão. Dentre os processos de purificação temos: extrações, cristalizações, sublimações, e algumas formas de cromatografia como o principal método para purificação. [1]
O método mais utilizado para purificar compostos orgânicos e a recristalização, nesse método a amostra impura e dissolvida em um solvente especifico cujo ela seja solúvel apenas a quente, depois e só deixar recristalizar e filtrar. À medida que se formam cristais, outros compostos dissolvidos (consideradas impurezas) na amostra são excluídos da estrutura cristalina e o composto de interesse pode ser obtido na forma pura. Se a amostra apresentar alguma coloração e viável utilizarmos um pouco de carvão ativo na filtração, pois ele pode adsorver as partículas pequenas que podem passar pelos poros do papel de filtro.
A solubilidade de compostos orgânicos é um importante parâmetro para a caracterização química. Testes de solubilidade permitem prever a presença ou ausência de grupos funcionais e reatividade em alguns casos.
A solubilidade dos compostos orgânicos pode ser dividida em duas categorias principais: a solubilidade na qual uma reação química é a força motriz e a solubilidade na qual somente está envolvida a simples miscibilidade. As duas estão inter-relacionadas, sendo que a primeira é, geralmente, usada para identificar os grupos funcionais e a segunda para determinar os solventes apropriados para recristalização, nas análises espectrais e nas reações químicas. (Silva et