Purifica o de enzima
Introdução:
O nível de purificação de uma enzima depende primeiramente do uso a que se destina. Sendo assim, purificações destinadas a estudos acadêmicos são geralmente extensivas e somente pequenas quantidades de enzima ativa são necessárias; neste caso custo e tempo tem importância secundaria. Enzimas utilizadas em aplicações industriais, como na indústria de alimentos e detergentes são obtidas em grande quantidade e a pureza é considerada secundária quando comparada aos custos. Por outro lado, para aplicações terapêuticas, alta pureza é fundamental, obtendo-se quantidades relativamente pequenas.
Necessidades básicas para realizar a purificação:
Para evitar perdas devidas a desnaturação e proteólise a maioria das etapas da purificação deve ser realizada a 4°C. Sendo assim, para a realização de diálises, precipitações e etapas de cromatografia em colunas, uma câmara fria é adequada. Para a manutenção das amostras por curtos espaços de tempo, como os realizados para ensaios de atividade e transporte, é necessário ter-se disponível grandes quantidades de gelo (de preferência moído). Geladeiras e congeladores (-15 a -20°C) são necessários para o armazenamento de amostras e tampões. Dependendo do caso, um congelador a -70°C pode ser necessário para a armazenagem de amostras. São necessários também: Espectrofotômetro (UV/VIS); equipamentos para eletroforese; bomba peristáltica; monitor de UV; registrador gráfico; coletor de frações; gerador de gradiente; O uso de tampões durante as etapas de purificação é fundamental, não só para a adequada eficiência bem como para evitar desnaturação e inativação enzimática.
A primeira etapa na purificação é a obtenção de um extrato (extrato bruto) contendo enzima na forma solúvel. Sua preparação dependera se a enzima