punição e seus subprodutos
Outro tipo de controle é a punição. Esta pode ser empregada com a remoção de reforçadores positivos. Assim, patrões descontam uma determinada quantia do salário dos trabalhadores, quando os mesmos faltam o serviço; ou pais proíbem os filhos de brincarem durante um período de tempo. Ao contrário, a punição também pode ser aplicada com a apresentação de reforçadores negativos, como o castigo e a tortura (SIDMAN, 2001).
A punição pode gerar três efeitos distintos, dependendo da sua forma e intensidade. Assim, os estímulos aversivos empregados na punição podem se limitar a uma situação imediata e não necessariamente modificará o comportamento futuramente. É possível impedir que alguém continue comendo, ao contar-lhe algo que lhe traga desprazer; ou mesmo pode-se impedir que uma criança brinque em algum ambiente inapropriado agredindo-a. Mas, geralmente, o efeito da punição é duradouro (SKINNER, 1998).
Portanto, “a punição não tem efeito simples sobre o comportamento. Seus efeitos dependem de muitos parâmetros do estímulo aversivo – sua força e duração, por exemplo” (MILLENSON, 1967, p. 400). Se a contingência punitiva permanecer durante um longo período de tempo ou for extremamente intensa, é provável que a supressão do comportamento seja mais duradoura.
Diversas agências utilizam a punição como forma de controle, tais quais: a família, a escola, o governo e a religião. Através destas, membros de um grupo exercem o controle por meio do reforço e punição (SKINNER, 1998).
O contracontrole é um dos efeitos colaterais da punição e pode ser exercido através da ameaça de remover o reforço. É possível também contracontrolar por meio do reforço positivo. Assim, a ameaça de remoção do reforço é substituída pela sua promessa e o comportamento do controlador é alterado, mesmo que o reforço demore (BAUM, 1999).
A revolta caracteriza-se pelo contra-ataque ao agente de controle. Segundo Skinner (1998) é possível destruir,