Pulo Freire Pedagogia da autonomia
Especialização em Teorias da Comunicação e da Imagem
Metodologia do Ensino Superior - Profa. Dra. Catarina Farias
Resenha de Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire (Caps. I e II) Tatiana de Cássia Fiorentino
Paulo Freire na obra “Pedagogia da autonomia” reflete sobre a prática educativo crítico progressista favorecendo a autonomia do ser dos educandos.
Freire insiste no movimento de repetição, no aperfeiçoamento permanente através do movimento de procura, de erros e acertos, da imparcialidade na observação dos acontecimentos, na crítica permanente às injustiças sem afastar-se jamais de uma posição rigorosamente ética.
A natureza ética da prática educativa enquanto prática da ética universal do ser humano é algo indispensável à convivência humana.
Para o autor, não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção como sujeitos históricos, transformadores a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos.
A transgressão da ética é prática permanente do sujeito ético, mas jamais uma virtude. É importante reconhecermos que somos seres condicionados não determinados e de que a história é tempo de possibilidades, não de determinismo.
A prática formadora assume-se como sujeito da produção de saber, nos convencendo de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidade para sua produção e construção.
Para Freire, não há docência sem discentes, é um processo que obrigatoriamente “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (p.25).
Só alcançamos o conhecimento adequado do objeto após construirmos e desenvolvermos uma curiosidade epistemológica superando a simples curiosidade ingênua.
Paulo Freire propõe educação problematizadora em contraponto à educação do tipo “bancária” tão facilmente incentivada pelo neoliberalismo.
Em condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção