Pulg o do Trigo
Pulgões
Alunos:
Pedro Marshal
Ricardo Ramos
Richard Arruda
Nº 21
Nº 23
Nº 24
Existem várias espécies de afídeos ou pulgões que ocorrem na cultura de trigo. As mais comuns são:
Pulgão verde dos cereais;
Pulgão do colmo do trigo ou Pulgão da aveia;
Pulgão da folha do trigo, e
Pulgão da espiga do trigo.
Descrição e biologia
Os pulgões são insetos pequenos (1,5 a 3,0 mm), de corpo mole e piriforme, com antenas longas.
Vivem sobre a planta em colônias formadas por adultos
(fêmeas) alados e ápteros e por ninfas de diferentes tamanhos. Podem voar centenas de quilômetros com auxílio do vento. Apresentam ciclo de vida muito curto, reproduzem rápido podendo originar até 10 ninfas/fêmea/dia.
Ocorrência
O pulgão verde dos cereais e o pulgão da aveia podem incidir logo após a emergência da cultura e, à medida que a planta vai crescendo, vão se estabelecendo no colmo e nas folhas mais baixas.
O pulgão da folha e o pulgão da espiga ocorrem um pouco mais tarde, apenas em clima seco e de temperaturas amenas, podem acontecer pequenos surtos destas duas espécies.
Danos
Pulgões, tanto jovens quanto adultos, alimentam-se de seiva, causando danos ao trigo desde a emergência das plantas até que os grãos estejam completamente formados.
Os danos dos pulgões podem ser ocasionados diretamente, através da sucção da seiva e de suas consequências no rendimento de grãos, como diminuição de tamanho, número e peso de grãos.
Um dos principais danos indiretos é a transmissão de um agente fitopatogênico que reduz o potencial de produção do trigo, o Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC).
Nos locais picados pelo pulgão ocorrem manchas cloróticas que podem evoluir para necrose do tecido, secamento de folhas e morte de plântulas.
Controle Biológico
Com base no método clássico de controle biológico, foram introduzidas 14 espécies de himenópteros parasitóides e duas espécies de joaninhas predadoras de pulgões. Esses parasitóides