puericultura
(do latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil.
Envolve
também ações pré-natais e mesmo
pré-concepcionais dedicadas à prevenção de enfermidades e anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam a vida do futuro recém-nascido. É de fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o pediatra tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos sequelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico.
Várias doenças graves que se apresentam com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas pelo pediatra, antes que cheguem a causar prejuízos irreversíveis
tais como a anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as deficiências vitamínicas, os erros nutricionais e inúmeras outras doenças próprias da infância. O pediatra também supervisiona a administração da vacinação básica contra as doenças comuns da infância, como a poliomielite, a rotavirose, o tétano, a difteria, a coqueluche, as hepatites A e B, a varicela, entre outras.
Além disso, o pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada supervisão higiênica, dietética, comportamental e nutricional.
Devido às demandas insatisfeitas pelo modelo tradicional de prática pediátrica, vários especialistas concordam que deve ser feito um trabalho em equipe com outros profissionais na prestação de serviços preventivos, desde a simples utilização de auxiliares no ambulatório,
passando pela divisão real de tarefas com enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e educadores,