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“O consumo se faz necessário para a sobrevivência numa sociedade onde as pessoas precisam se manter limpas, vestidas, alimentadas, necessitam se locomover para estarem inseridas num contexto social. A partir do momento em que este consumo se torna uma prática associada ao exagero, ao supérfluo, a aquisição de produtos ou serviços sem necessidade e sem consciência, se trata do consumismo, que é um sistema baseado no consumo exagerado, e essa é uma prática que se vai adquirindo juntamente com o desenvolvimento do indivíduo como pessoa, pois ninguém nasce consumista. Vivemos numa sociedade capitalista que impõe uma cultura de que é preciso ter para ser, onde geralmente as pessoas são identificadas pelo que consomem e pelo que possuem. Desde criança, as pessoas vão seguindo modas, aderindo a marcas, absorvendo valores propostos, que acabam estimulando a idéia de que só é considerado cidadão, aquele que consome e segue padrões estabelecidos.”
“As propagandas na realidade deveriam apresentar e informar às pessoas sobre os novos produtos e serviços, mas o que ocorre é que seu papel acaba transcendendo a sua função apenas informativa. Deste modo seu novo objetivo é supervalorizar esta propriedade da mercadoria, agregando valores que a tornam 4 insubstituíveis. Apelos sexuais e emocionais são incorporados de modo a atrair e seduzir os consumidores. A publicidade ganha espaço indo além do poder de uso dos produtos, envolve o consumidor através de apelos sedutores, oferecendo sonhos de riqueza, poder e status. Tudo a partir das mensagens veiculadas pelos meios de comunicação de massa, transformando os bens supérfluos em bens vitais, ou seja, transforma o valor de troca em valor de uso, abastecendo o mercado de objetos, imagens e símbolos para que o consumidor compre com a ilusão de se tornar feliz”
“Como a televisão é a principal mídia utilizada pela publicidade, pode-se