Publicidade e a produção de subjetividade

Publicidade voltada para crianças e adolescentes, as crianças e adolescentes de hoje são “atacados” com anúncios e comerciais de inúmeros produtos que na maioria das vezes eles não precisam ou então nem são adequados para a idade deles. Um exemplo do McLanche é que para ganhar o brinquedo as crianças precisam comprar o lanche, isso é indução ao consumo. Mariangela Momo diz que a midia promove não apenas o consumo de bens materiais, mas também o consumo de ideias, de tipos de vida, de posições de sujeitos desejáveis e de formas de ser e agir. A Constituição Federal fiz: “Compete privativamente à União legislar sobre propaganda comercial”. A publicidade é considerada um serviço, pode ser regulamentada e se a publicidade dirigida as crianças é proibida, não é censura, é regulamentação de uma atividade econômica. Com base na constituição, foi criado o Código de Defesa do Consumidor, que trata de publicidade abusiva e enganosa. O Artigo 37 diz: “é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva (...)”, “é abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite a violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais ou seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa da saúde ou segurança”. É proibida, mas não explicita o que seria essa “deficiência” de julgamento e experiência da criança.
Crianças de dois anos e meio assistem televisão regularmente, e entre dois e onze anos assistem em media de 28h por dia. Nos EUA, 15% da programação para as crianças consistem em publicidade. A preocupação está sobre o comportamento das crianças. Elas são influenciadas por causa desse tipo de publicidade, principalmente relacionado ao uso de tabaco e bebidas alcoólicas. O grande poder de influencia que personagens de heróis de desenhos animados exercem nas crianças é imenso, pois elas tendem a imitá-los. Por isso vemos propagandas