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Existem basicamente quatro tipos de comunicação: a direta, a indireta, a implícita percebida e a implícita não-percebida.
A Comunicação Direta
Aquela que duas ou mais pessoas estão cientes do que se quer fazer comum, por exemplo: 2 + 2 = 4, num contexto de sala de aula na segunda série, é bastante claro o que se quer dizer com isso.
A Comunicação Implícita Não-Percebida
Fazer algo comum a alguma outra pessoa, sem que o emissor e nem o receptor da comunicação perceba (num primeiro momento pelo menos) o que está fazendo comum. Por exemplo: certa vez uma mãe, querendo incentivar sua filha a pular na piscina, diz: "coragem filha, a mamãe está na água", ou seja, neste momento nem a mãe (nem a filha) muito provavelmente não percebeu que ela (a mãe) estaria atribuindo a coragem da filha à presença de sua mãe, ou seja, a coragem da filha como vindo de algo externo a ela. Uma comunicação única como esta, pode não fazer muita diferença, mas uma vida inteira com este tipo de comunicação, pode ser prejudicial.
A Comunicação Implícita Percebida
O fato de o emissor tornar algo comum sem perceber, embora tendo o receptor percebido o que foi feito comum.
A Comunicação Indireta
Pode ser definida como aquela que o emissor da comunicação está consciente do que faz comum, embora o receptor não. Este tipo de comunicação foi muito utilizada e desenvolvida por Milton H. Erickson, tendo como função ultrapassar quaisquer pensamentos que possam ser limitantes ao processo terapêutico.
As quatro formas de comunicação aqui descritas, podem misturar-se, duas a duas, três a três ou as quatro, em maior ou menor proporção.
Em termos de persuasão, motivação, convencer e influenciar em psicoterapia, algumas considerações: por persuasão entenda-se influir no pensamento do outro sem que este perceba (comunicação indireta);motivação é mostrar os ganhos a alguém na medida em que fizer algo; convencer é influir no pensamento do receptor de forma que ele