psoríase
Psoríase é uma dermatose crônica, reincidente, com uma clara associação com predisposição genética. Um terço dos pacientes referem outro caso familiar, existindo uma maior prevalência entre gêmeos monozigóticos (55% a 70%).
A psoríase é caracterizada por anormalidades no ciclo de desenvolvimento da epiderme, levando a hiperproliferação da mesma, alteração na maturação das células cutâneas, alterações vasculares e inflamação. O ciclo normal da epiderme é de 21 dias e no caso da área com psoríase o ciclo chega a ser de apenas 7 dias. Aspectos Clínicos. A morfologia das lesões cutâneas é bastante variável. O aspecto clínico característico consiste de placas eritemato-infiltrativas-escamosas, bem delimitadas, muitas vezes confluentes, assintomáticas. As escamas são normalmente espessas, de aspecto prateado (veja imagem da lesão no cotovelo). À curetagem das lesões é observado o sinal da vela (branqueamento da lesão pelo descolamento das escamas) e, em seguida, o sinal de Auspitz, ou “orvalho sangrante” (gotículas hemorrágicas) correspondentes à proliferação da papila dérmica e dilatação dos vasos sangüíneos. Pode haver grande variedade na expressão clínica da doença, com predomínio de um dos aspectos já referidos (eritema, infiltração ou descamação). Variam ainda de tamanho desde pequenas dimensões (psoríase gutata) até grandes placas (formas vulgar, numular, girata).
As manifestações articulares podem ocorrer na forma de artralgias; mono, oligo ou poliatrites ou espondiloartrites (rara). O início costuma ser agudo ou subagudo, com acometimento assimétrico de interfalangianas distais de mãos e pés, ocasionalmente associado com uma grande articulação (joelho, cotovelo). Devemos levar em conta o preconceito e isolamentos de tais pacientes devendo ser encaminhados ao dermatologista para realizar o diagnóstico precoce da